
Indo estudar em salvador por volta de 14 anos, já cria um
jornal caseiro, O Carrasco, com finalidade de ser delator a ditadura,
totalitarismo e autoritarismo. 4 anos depois, publica o jornal “O Papão”, com
caráter satírico e humorístico.
Em 1907, se forma em Direito, na Faculdade Livre de Direito
da Bahia, apesar de já trabalhar como jornalista. 5 anos depois, funda o jornal
"A tarde",com nome inspirado no carioca "A Noite", que
tinha distribuição vespertina, é jornal mais antigo ainda em circulação na
Bahia e dentre outros no Brasil, que já tem mais de 1 século de existência. O
“A tarde” não tinha capital aberto, sendo somente financiado, a início, pelas
ações que Ernesto herdara do seu avô. Com o que seria considerado o modelo do
jornal moderno, no seu lançamento já foram percebidas tendências na sua edição
de lançamento, como títulos com letras grossas e subtítulos explicativos.
10 anos após criar o “A tarde”, Ernesto deixa a direção do
jornal e parte para o Rio de Janeiro, onde se torna deputado federal, chegando
a ser líder na câmara de deputados. Após revolução de 30, se exila na Europa e
volta ao Brasil 2 anos depois, mas por apoiar a revolução constitucionalista, é
exilado novamente.
Em 1951, é nomeado para o Ministério da Educação e Saúde, e
consegue pôr em frente projetos de lei sobre Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior.
Falece em 24 de novembro de 1957, e é homenageado anos
depois com a criação do município Simões Filho.
*Texto escrito por Diogo Marques Freire
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